EdA 2025
166 páginas, 21cm
ISBN 978-65-99-38801-4
Apresento o meu novo romance, Crônica do amor desperdiçado. Chamo-o crônica, gênero literário em geral caracterizado por exposição de tema sobre a atualidade, não no sentido em que é mais popular, mas no sentido da cronografia, exposição da história de duas pessoas pelos fatos nela havidos. O narrador desta história daria a ela, por epígrafe, a antífrase: história de uma interlocutora nobre. Esta narrativa, afinal, é sua diatribe, sua desforra, e ele a conta como lhe apraz.
Um professor de literatura esgotado, descrente de sua atividade, um literato fracassado e ressentido, um rabugento capaz de levar a extremos suas atitudes, um bufão: assim é o narrador deste romance. Em sala de aula, conhece uma aluna que, a despeito de sua beleza, juventude e independência, começa por oferecer a ele alguma esperança. O desenvolvimento dessa relação, no entanto, vem com uma boa dose de complicação. Depois do primeiro impacto causado pelas atitudes enigmáticas da garota, que não esclarecem diante de quem o professor/narrador/apaixonado se encontra, alguns fatos começam a se revelar. Há um noivo, além de algo sinistro nas atitudes dessa bela mulher: nunca é possível ter certeza do que exatamente ela quer. Esta narrativa é o longo caminho para sabê-lo. Leia mais
Por coincidência, hoje, acabei de ler seu romance nada
convencional "CRÔNICA DO AMOR DESPERDIÇADO", Pedro.
Minha primeira convicção é que o livro desafia o modelo
tradicional dos gêneros literários. Coisa atualíssima e que muito me apraz.
E a técnica narrativa é como uma brincadeira irônica de esconde-esconde:
"A ninguém direi teu nome, flor de crueldade e perfídia": com essa frase,
que põe ponto final no relato da história narrada, o escritor (você)
deixa a gente na certeza de que o personagem (narrador)
grita sua vingança suprema, ao deixar no anonimato a mulher
causadora de tanta paixão, mas engole silenciosamente seu desespero.
De repente, me lembrei do desespero mudo e prenunciador
que sempre entrevi em Bentinho quando ele fala do olhar
"de cigana oblíqua e dissimulada" de Capitu, em "Dom Casmurro",
de Machado de Assis. Que tremendo escritor você é, meu amigo!
(Bernadette Lyra)
.::.
Li o livro do Pedro, obra cheia de intertextos e de metalinguagem.
Uma delícia para os amantes da literatura e uma aula
De como escrever um romance.
(Francisco Aurélio Ribeiro)
.::.
Pedro, acabei de ler a Crônica. Excelente, rapaz (como diz
nosso Paulo Sodré). Na estante ficará ao lado das
Travessuras da menina má pra me lembrar sempre
das perfídias dessas agradáveis criatura. As notas
sobre os amores de Dostoiévski
são primorosamente redigidas.
(Getúlio Neves)
.::.
O livro de Pedro J. Nunes é leitura recomendada para
quem deseja conhecer a boa literatura brasileira, com um
olhar denso e complexo sobre o universo feminino.
(João Gualberto)
.::.
Pedro, lendo seu livro fiquei em dúvida sobre
o que é pior: a autoestima delirante do canalha
novo ou a lamúria ressentida do canalha velho.
Estou em dúvida. Seu livro é ótimo.
(Marcela Neves)
.::.
Pedro, como é fácil ler seu livro. Editoração super.
E muito amor e esculacho. Elegância poética e muita
saliência. Bem pop. Meu assunto é música, mas nada
como passear por um bom texto e considerá-lo uma
brincadeira com coisas sérias e vice-versa.
Tô levando pro Rio.
(Rogério Coimbra)
.::.
Boa noite, Pedro. Acabei de ler seu livro e escrever
a resenha. Espero que esteja à altura de sua obra.
Amanhã vou fazer a revisão. Agora estou bêbado de
sua obra e das cervejas que bebi.
(Wilson Coêlho)
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